quarta-feira, 28 de novembro de 2012

Boas noticias


A ministra do Meio Ambiente, Isabella Teixeira, anunciou nesta terça-feira, 27, que a taxa de desmatamento da Amazônia Legal foi 27% menor de agosto de 2011 a julho de 2012 na comparação com os 12 meses anteriores. Essa foi a menor taxa registrada na série histórica do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE). Mesmo assim, o desmatamento da Amazônia Legal ficou em 4.656 km² no período.
No Pará, a taxa de desmatamento diminuiu em 44%. Houve aumento da taxa em Tocantins (33%), Amazonas (29%) e Acre (10%).
A ministra anunciou que, a partir do próximo ano, a autuação pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (IBAMA) por desmatamento irregular será feita eletronicamente para evitar fraudes.
Tecnologia na fiscalização
Isabella Teixeira acredita que os níveis de desmatamento na Amazônia Legal devem diminuir ainda mais por causa das ferramentas que serão utilizadas pela fiscalização a partir do próximo ano, como a autuação por meio eletrônico e um novo satélite que permitirá imagens mais detalhadas das florestas. "Vamos enxergar mais", disse Isabella Teixeira, após o anúncio do lançamento de mais um satélite, pelo ministro da Ciência e Tecnologia, Marco Antonio Raupp.
A ministra afirmou que o Ministério do Meio Ambiente investiu R$ 15 milhões para desenvolver o dispositivo eletrônico que será utilizado em campo pelos fiscais do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente (IBAMA) para computar os dados relativos às autuações. A ministra acredita que o meio eletrônico tornará as informações mais precisas do que nas atuações feitas em papel, o que reduzirá os questionamentos feitos pelos escritórios de advocacia para retirar o recolhimento das multas.
Teixeira aposta na tecnologia da informação como ferramenta para apertar o cerco na fiscalização contra o desmatamento. Ela afirmou que tanto na elaboração do cadastro ambiental rural (CAR) das propriedades rurais como na emissão de licenças ambientais serão utilizados códigos de barras, o que permitirá ao governo e ao IBAMA maior controle das informações.
Ela afirmou que hoje irá assinar uma parceria com as entidades ligadas aos trabalhadores rurais e pequenos produtores, para acelerar o processo de adesão ao cadastro ambiental rural. Nesta quarta-feira será firmado acordo com os governos estaduais e nos próximos dias com a Confederação de Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) e com a Organização das Cooperativas Brasileiras (OC).
Ao divulgar o balanço do desmatamento relativo ao período de agosto de 2011 a julho de 2012, a ministra comemorou o fato de a taxa ter ficado abaixo dos 5 mil km². Segundo ela, com o desempenho registrado entre 2011/12, quando foi registrado desmatamento de 4.656 km², o Brasil atingiu 76,2% dos 80% do desmatamento que se comprometeu a reduzir na Amazônia até 2020. A meta é redução do desmatamento para 3.925 km². Ela lembra que o compromisso voluntário assumido pelo governo brasileiro é de redução entre 31,6% e 38,9% das emissões projetadas de gases de efeito estufa até 2020, segundo a Política Nacional sobre Mudança do Clima.
A ministra destacou a expressiva redução de 44% no de desmatamento registrado no Pará, que ficou em 1.699 km², que mesmo assim ainda é a maior área de desmate no País. Isabella Teixeira demonstrou preocupação com crescimento de 33% em Tocantins, 29% no Amazonas e de 10% no Acre. Ela disse que as informações sobre as causas do desmatamento serão debatidas com os governos estaduais.
Em Mato Grosso, onde o aumento do desmatamento no ano passado levou o governo federal a criar um "gabinete de crise", houve queda de 12% na taxa registrada de agosto do ano passado a julho deste ano em relação a igual período entre 2010 e 2011, para 761 km². Na entrevista, a ministra lembrou que o governo de Mato Grosso se comprometeu, mas ainda não regulamentou a proibição ao uso de "correntões" na derrubada de florestas, como foi constatado pela fiscalização.
O balanço do IBAMA relativo aos autos de infração lavrados na Amazônia Legal entre agosto do ano passado a julho deste ano mostra que foram realizadas 3.356 autuações, no valor de R$ 1,611 bilhão. No Pará foram lavrados 857 autos, no valor de R$ 941,3 milhões. Em seguida se destaca Mato Grosso, com 830 autos e valor de R$ 339 milhões. Em Roraima foram 581 autos e valor de R$ 121,4 milhões. Nas autuações o IBAMA apreendeu 329 caminhões, 95 tratores e 143 outros veículos, além de 111 motosserras.

segunda-feira, 26 de novembro de 2012

Sustentabilidade


A definição correta de sustentabilidade na visão atual é atividade economicamente viávelsocialmente justa e ecologicamente correta - o Triângulo da Sustentabilidade.


Um exemplo real de comunidades humanas que praticam a sustentabilidade em todos níveis são as ecovilas 
Colocando em termos simples, a sustentabilidade é prover o melhor para as pessoas e para o ambiente tanto agora como para um futuro indefinido.
Ao atuarmos de forma irresponsável e queimarmos indiscriminadamente nossos recursos naturais, sem dar tempo ao planeta para se recuperar, estamos provocando a escassez de recursos necessários a nossa sobrevivência e dificultando a vida de milhões de pessoas. Um exemplo clássico disso é a falta de água potável que muitas comunidades vem enfrentando em alguns países e que, se uma forma mais grave de escassez se manifestar, acabará causando guerras pela posse e conquista das fontes de água potável remanescentes.
A exploração e a extração de recursos com mais eficiência e com a garantia da possibilidade de recuperação das áreas degradadas é a chave para que a sustentabilidade seja uma prática exitosa e aplicada com muito mais frequência aos grandes empreendimentos.
Ações aparentemente simples e de pouco impacto, quando tomadas por um grande número de pessoas, tornará a sustentabilidade uma realidade palpável e real em qualquer parte onde haja a presença humana e garantirá a sobrevivência de nossa espécie por muito mais tempo.

 Cientistas querem unificar economia e sustentabilidade.

Um grupo de especialistas mundiais em meio ambiente publicou um documento com recomendações para os líderes governamentais sobre ações necessárias e urgentes para compatibilizar desenvolvimento econômico com a sustentabilidade ambiental e social do planeta.
Intitulado Desafios ambientais e desenvolvimento: o imperativo para agir, o documento foi elaborado por 20 cientistas laureados com o Blue Planet Prize.
Concedido pela fundação japonesa Asahi Glass Foundation desde 1992 – por ocasião da realização no Rio de Janeiro da Conferência das Nações Unidas sobre o Meio Ambiente e o Desenvolvimento, mais conhecida como ECO-92 –, o prêmio é considerado o “Nobel do Meio Ambiente”, dado que a máxima distinção científica concedida pela Fundação Nobel não premia essa área de pesquisa.
Entre as personalidades laureadas com o prêmio, cujo nome é inspirado na máxima “a Terra é azul”, cunhada pelo cosmonauta russo Yuri Gagarin (1934-1968) após viajar pelo espaço, em 1961, está Gro Harlem Brundtland.
A diplomata presidiu no início da década de 1980, quando era primeira-ministra da Noruega, a Comissão Mundial sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento criada pela Organização das Nações Unidas (ONU) e coordenou a realização do documento nomeado Nosso futuro comum, publicado em 1987 e mais conhecido como Relatório Brundtland, que popularizou a expressão “desenvolvimento sustentável”.
O prêmio também foi concedido em 2008 a José Goldemberg, professor do Instituto de Eletrotécnica e Energia da Universidade de São Paulo (USP), que era secretário do Meio Ambiente do Brasil durante a ECO-92.
Algumas das recomendações dos cientistas no documento são eliminar os subsídios em setores como os de energia, transporte e agricultura, que, na opinião dos autores, criam custos ambientais e sociais, e substituir o Produto Interno Bruto (PIB) como medida de riqueza dos países.
Na avaliação dos autores do artigo, o índice é incapaz de mensurar outros indicadores importantes do desenvolvimento econômico e social de um país, como seu capital social, humano e natural e como esses dados se cruzam. Por isso, poderia ser substituído por outras métricas, como o Índice de Desenvolvimento Humano (IDH).
“O PIB só mede transações econômicas, que não é a única medida para se avaliar o progresso de um país. Há países como Cuba, que tem um desempenho econômico muito ruim e PIB e renda per capita baixa, mas cujo sistema educacional e de saúde são excelentes”, disse Goldemberg à Agência FAPESP.
Outras recomendações dos cientistas são conservar e valorizar a biodiversidade e os serviços do ecossistema e criar mercados que possam formar as bases de economias “verdes” e investir na criação e compartilhamento do conhecimento, por meio da pesquisa e desenvolvimento, que, na opinião dos autores, permitirão que os governos e a sociedade, em geral, “possam compreender e caminhar em direção a um futuro sustentável”.
“Em síntese, a mensagem do documento é que não se pode seguir uma trajetória de desenvolvimento cujo único parâmetro seja o crescimento econômico”, avaliou Goldemberg.
“Isso é muito comum no Brasil, por exemplo, onde os economistas dizem que a economia do país deve crescer 5% ao ano, mas se nesse processo a floresta amazônica for destruída, para muitos deles está tudo bem, porque o PIB está aumentando e gerando atividade econômica. Porém, se por um lado é gerado valor econômico, o país perde sua biodiversidade e futuro”, ponderou.
O documento foi apresentado em 20 de fevereiro aos ministros de mais de 80 países que participaram da 12ª Reunião Especial do Conselho de Administração do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (Pnuma) e do Fórum Global de Ministros do Meio Ambiente em Nairóbi, no Quênia.
O cientista inglês Bob Watson, que coordenou a redação do documento e o apresentou em Nairóbi, presidiu o Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC) e atualmente é o principal conselheiro científico do Reino Unido para questões ambientais.
Um exemplo de sustentabilidade:

O Aeroporto Internacional do Kuwait visa receber a certificação LEED Gold (Leadership in Energy and Environmental Design) com a nova reforma, na qual irá aumentar, significativamente, sua capacidade e estabelecer um centro aéreo regional no novo Golfo por meio de um projeto sustentável.
O objetivo estratégico do projeto vai ser acompanhado por um edifício terminal, que pretende fornecer conforto para os passageiros, além de definir um marco ambiental para os aeroportos internacionais.
O novo design do edifício terá uma estrutura inspirada em formas e materiais locais, assim como em simplicidade e facilidade de uso. Já a estrutura de concreto irá fornecer massa térmica e o telhado terá painéis solares para coletar energia.

O aeroporto deve ter um telhado único com aberturas envidraçadas capazes de filtrar a luz do dia, enquanto desviam a radiação solar direta. A cobertura estende a sombra para proteger uma praça de entrada. Ela é suportada por colunas de concreto com formas orgânicas, inspiradas no movimento dos barcos à vela, tradicionais do Kuwait.
O local de desembarque terá a área de bagagens cercada por cascatas de água para resfriamento. O paisagismo em torno do aeroporto terá um oásis ao redor do prédio com as espécies nativas de deserto ao longo da estrada de acesso.





sábado, 24 de novembro de 2012

Reciclagem
A reciclagem é o termo geralmente utilizado para designar o reaproveitamento de materiais beneficiados como matéria-prima para um novo produto. Muitos materiais podem ser reciclados e os exemplos mais comuns são o papel, o vidro, o metal e o plástico. As maiores vantagens da reciclagem são a minimização da utilização de fontes naturais, muitas vezes não renováveis; e a minimização da quantidade de resíduos que necessita de tratamento final, como aterramento, ou incineração.
O conceito de reciclagem serve apenas para os materiais que podem voltar ao estado original e ser transformado novamente em um produto igual em todas as suas características. O conceito de reciclagem é diferente do de reutilização.
O reaproveitamento ou reutilização consiste em transformar um determinado material já beneficiado em outro. Um exemplo claro da diferença entre os dois conceitos, é o reaproveitamento do papel. Esta reciclagem contribui para a diminuição significativa da poluição do solo, da água e do ar. Muitas indústrias estão reciclando materiais como uma forma de reduzir os custos de produção.
Um outro benefício da reciclagem é a quantidade de empregos que ela tem gerado nas grandes cidades. Muitos desempregados estão buscando trabalho neste setor e conseguindo renda para manterem suas famílias. Cooperativas de catadores de papel e alumínio já são uma boa realidade nos centros urbanos do Brasil.
Jardim Vertical Com Garrafas Pets

A garrafa PET é uma invenção que deu certo em termos econômicos, mas vem trazendo uma dor de cabeça quando pensamos na enorme degradação do Meio Ambiente causada por ela. Buscar alternativas para sua reutilização tem sido um esforço da sociedade em diversos lugares do Brasil.
As garrafas plásticas podem ser reaproveitadas para cultivar vegetais de pequeno porte, temperos e ervas medicinais, presas em muros e paredes ou apoiadas em suportes de diferentes materiais. A ideia é aproveitar pequenos espaços e materiais de baixo custo para montar hortas em casas, apartamentos ou mesmo no local de trabalho. É uma forma popular de se apropriar de técnicas já existentes sustentáveis, viáveis e econômicas.
A sugestão é ideal para casas que não têm grandes áreas para jardins. Além disso, se torna também uma solução para os resíduos, que deixam de ser descartados e ganham uma utilidade diferente da original.
Para ter uma horta vertical são necessários os seguintes materiais:
Garrafas PET de dois litros (vazias e limpas)
Tesoura
Corda de varal
Cordoalha (cabos de arame de aço)
Barbante ou arame
Duas arruelas (somente para quem optar por cordoalhas ou arames)
Terra e muda de planta.
A primeira tarefa a ser realizada é o corte das garrafas. Todas elas devem ser cortadas da mesma forma, com uma espécie de janela, que será a abertura por onde a planta irá crescer. A distância entre a parte debaixo da garrafa e a abertura pode ser de “três dedos”; na parte de cima pode ser contado um palmo até o corte.
Dois furos devem ser feitos na garrafa na região próxima às aberturas, superior e inferior. Será por este espaço que o cordão que segura as garrafas irá passar. O ideal é que todas tenham marcações em distâncias equivalentes, para manter a simetria quando forem penduradas na parede. O fundo de todas as garrafas deve ter um furo, que permita a saída do excesso de água na terra.
Dois fios, que passam pelas extremidades das garrafas, as mantêm presas. Por isso, as arruelas são utilizadas. Quem optar pelo uso dos arames deve colocar as arruelas logo abaixo das garrafas, para servirem como “calço”, para que elas não escorreguem. O barbante e a corda de varal não precisam disso. Nesses casos, basta dar um nó na altura em que a garrafa deverá ficar.

Com as garrafas devidamente presas e alinhadas, basta colocar a terra, a semente e cuidar para que as plantas cresçam saudáveis.




segunda-feira, 19 de novembro de 2012



O desmatamento da Amazônia voltou a crescer em outubro, de acordo com dados divulgados na quarta-feira (14) pelo Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia (Imazon). Segundo o Imazon, que faz um monitoramento independente por meio de imagens de satélites, foram derrubados mais de 487 km² de florestas em outubro de 2012. Essa quantidade representa um aumento de 377% em relação a outubro de 2011, quando se desmatou 102 km².
É o segundo mês seguido de aumento do desmatamento – em setembro, a quantidade de mata derrubada também foi alta. Nos últimos três meses, o desmate aumentou em todos os Estados, com exceção de Acre e Roraima. Mais da metade (51%) de toda a área derrubada se concentra no Pará, seguido de Mato Grosso (22%) e Rondônia (13%).
A maior parte do desmate continua concentrada em propriedades rurais – 62% do desmatamento ocorreu em áreas privadas ou de posse. O Imazon também detectou grande parte do desmatamento em assentamentos da reforma agrária (22%) e unidades de conservação (12%). A unidade de conservação mais desmatado foi a APA Triunfo do Xingu, no Pará.
As cidades de Altamira (PA) e Porto Velho (RO) continuam na lista dos municípios que mais desmatam. As duas contam com grandes obras de infraestrutura, as usinas do Rio Madeira e Belo Monte, e as hidrelétricas na Amazônia são um dos fatores que contribuem com o desmatamento na região.


domingo, 18 de novembro de 2012


O Greenpeace é uma organização global cuja missão é proteger o meio ambiente, promover a paz e inspirar mudanças de atitudes que garantam um futuro mais verde e limpo para esta e para as futuras gerações. Atuamos sobre problemas ambientais que desafiam o mundo atual. Nossas campanhas envolvem: mudanças climáticas, proteção às florestas, oceanos, agricultura sustentável, poluição e energia nuclear. No Brasil, nossas principais frentes de trabalho são a proteção à Amazônia e a campanha de Clima e Energia. O Greenpeace está presente em 43 países de todos os continentes, contando com o apoio de quase 4 milhões de colaboradores em todo o mundo e cerca de 18 mil voluntários. A sede brasileira da organização encontra-se em São Paulo, com escritório também em Manaus e em Brasília. Possuímos atualmente 35 mil colaboradores e cerca de 300 voluntários espalhados por oito capitais brasileiras: Belo Horizonte, Brasília, Manaus, Porto Alegre, Recife, Rio, Salvador e São Paulo.