domingo, 6 de janeiro de 2013
quarta-feira, 28 de novembro de 2012
Boas noticias
A ministra do Meio Ambiente, Isabella
Teixeira, anunciou nesta terça-feira, 27, que a taxa de desmatamento da
Amazônia Legal foi 27% menor de agosto de 2011 a julho de 2012 na comparação
com os 12 meses anteriores. Essa foi a menor taxa registrada na série histórica
do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE). Mesmo assim, o
desmatamento da Amazônia Legal ficou em 4.656 km² no período.
No Pará, a taxa de desmatamento
diminuiu em 44%. Houve aumento da taxa em Tocantins (33%), Amazonas (29%) e
Acre (10%).
A ministra anunciou que, a
partir do próximo ano, a autuação pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e
dos Recursos Naturais Renováveis (IBAMA) por desmatamento irregular será feita
eletronicamente para evitar fraudes.
Tecnologia na fiscalização
Isabella Teixeira acredita que
os níveis de desmatamento na Amazônia Legal devem diminuir ainda mais por causa
das ferramentas que serão utilizadas pela fiscalização a partir do próximo ano,
como a autuação por meio eletrônico e um novo satélite que permitirá imagens
mais detalhadas das florestas. "Vamos enxergar mais", disse Isabella
Teixeira, após o anúncio do lançamento de mais um satélite, pelo ministro da
Ciência e Tecnologia, Marco Antonio Raupp.
A ministra afirmou que o
Ministério do Meio Ambiente investiu R$ 15 milhões para desenvolver o
dispositivo eletrônico que será utilizado em campo pelos fiscais do Instituto
Brasileiro do Meio Ambiente (IBAMA) para computar os dados relativos às
autuações. A ministra acredita que o meio eletrônico tornará as informações
mais precisas do que nas atuações feitas em papel, o que reduzirá os
questionamentos feitos pelos escritórios de advocacia para retirar o
recolhimento das multas.
Teixeira aposta na tecnologia
da informação como ferramenta para apertar o cerco na fiscalização contra o
desmatamento. Ela afirmou que tanto na elaboração do cadastro ambiental rural
(CAR) das propriedades rurais como na emissão de licenças ambientais serão
utilizados códigos de barras, o que permitirá ao governo e ao IBAMA maior
controle das informações.
Ela afirmou que hoje irá
assinar uma parceria com as entidades ligadas aos trabalhadores rurais e
pequenos produtores, para acelerar o processo de adesão ao cadastro ambiental
rural. Nesta quarta-feira será firmado acordo com os governos estaduais e nos
próximos dias com a Confederação de Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) e
com a Organização das Cooperativas Brasileiras (OC).
Ao divulgar o balanço do
desmatamento relativo ao período de agosto de 2011 a julho de 2012, a ministra
comemorou o fato de a taxa ter ficado abaixo dos 5 mil km². Segundo ela, com o
desempenho registrado entre 2011/12, quando foi registrado desmatamento de
4.656 km², o Brasil atingiu 76,2% dos 80% do desmatamento que se comprometeu a
reduzir na Amazônia até 2020. A meta é redução do desmatamento para 3.925 km².
Ela lembra que o compromisso voluntário assumido pelo governo brasileiro é de
redução entre 31,6% e 38,9% das emissões projetadas de gases de efeito estufa
até 2020, segundo a Política Nacional sobre Mudança do Clima.
A ministra destacou a
expressiva redução de 44% no de desmatamento registrado no Pará, que ficou em
1.699 km², que mesmo assim ainda é a maior área de desmate no País. Isabella
Teixeira demonstrou preocupação com crescimento de 33% em Tocantins, 29% no
Amazonas e de 10% no Acre. Ela disse que as informações sobre as causas do
desmatamento serão debatidas com os governos estaduais.
Em Mato Grosso, onde o aumento
do desmatamento no ano passado levou o governo federal a criar um "gabinete
de crise", houve queda de 12% na taxa registrada de agosto do ano passado
a julho deste ano em relação a igual período entre 2010 e 2011, para 761 km².
Na entrevista, a ministra lembrou que o governo de Mato Grosso se comprometeu,
mas ainda não regulamentou a proibição ao uso de "correntões" na
derrubada de florestas, como foi constatado pela fiscalização.
O balanço do IBAMA relativo aos
autos de infração lavrados na Amazônia Legal entre agosto do ano passado a
julho deste ano mostra que foram realizadas 3.356 autuações, no valor de R$
1,611 bilhão. No Pará foram lavrados 857 autos, no valor de R$ 941,3 milhões.
Em seguida se destaca Mato Grosso, com 830 autos e valor de R$ 339 milhões. Em
Roraima foram 581 autos e valor de R$ 121,4 milhões. Nas autuações o IBAMA
apreendeu 329 caminhões, 95 tratores e 143 outros veículos, além de 111
motosserras.
segunda-feira, 26 de novembro de 2012
Sustentabilidade
A definição correta de sustentabilidade na visão atual é atividade economicamente viável, socialmente justa e ecologicamente correta - o Triângulo da Sustentabilidade.
Um exemplo real de comunidades
humanas que praticam a sustentabilidade em todos níveis são as ecovilas
Colocando em termos simples, a sustentabilidade é prover o melhor para
as pessoas e para o ambiente tanto agora como para um futuro indefinido.
Ao atuarmos de forma irresponsável e queimarmos indiscriminadamente
nossos recursos naturais, sem dar tempo ao planeta para se recuperar, estamos
provocando a escassez de recursos necessários a nossa sobrevivência e
dificultando a vida de milhões de pessoas. Um exemplo clássico disso é a falta
de água potável que muitas comunidades vem enfrentando em alguns países e que,
se uma forma mais grave de escassez se manifestar, acabará causando guerras
pela posse e conquista das fontes de água potável remanescentes.
A exploração e a extração de recursos com mais eficiência e com a
garantia da possibilidade de recuperação das áreas degradadas é a chave para
que a sustentabilidade seja uma prática exitosa e aplicada com muito mais
frequência aos grandes empreendimentos.
Ações aparentemente simples e de pouco impacto, quando tomadas por um
grande número de pessoas, tornará a sustentabilidade uma realidade palpável e
real em qualquer parte onde haja a presença humana e garantirá a sobrevivência
de nossa espécie por muito mais tempo.
Um grupo de
especialistas mundiais em meio ambiente publicou um documento com recomendações
para os líderes governamentais sobre ações necessárias e urgentes para
compatibilizar desenvolvimento econômico com a sustentabilidade ambiental e
social do planeta.
Intitulado Desafios ambientais e desenvolvimento: o imperativo para
agir, o documento foi elaborado por 20 cientistas laureados com o Blue Planet
Prize.
Concedido pela fundação japonesa Asahi Glass Foundation desde 1992 – por
ocasião da realização no Rio de Janeiro da Conferência das Nações Unidas sobre
o Meio Ambiente e o Desenvolvimento, mais conhecida como ECO-92 –, o prêmio é
considerado o “Nobel do Meio Ambiente”, dado que a máxima distinção científica
concedida pela Fundação Nobel não premia essa área de pesquisa.
Entre as personalidades laureadas com o prêmio, cujo nome é inspirado na
máxima “a Terra é azul”, cunhada pelo cosmonauta russo Yuri Gagarin (1934-1968)
após viajar pelo espaço, em 1961, está Gro Harlem Brundtland.
A diplomata presidiu no início da década de 1980, quando era
primeira-ministra da Noruega, a Comissão Mundial sobre Meio Ambiente e
Desenvolvimento criada pela Organização das Nações Unidas (ONU) e coordenou a
realização do documento nomeado Nosso futuro comum, publicado em 1987 e mais
conhecido como Relatório Brundtland, que popularizou a expressão
“desenvolvimento sustentável”.
O prêmio também foi concedido em 2008 a José Goldemberg, professor do
Instituto de Eletrotécnica e Energia da Universidade de São Paulo (USP), que
era secretário do Meio Ambiente do Brasil durante a ECO-92.
Algumas das recomendações dos cientistas no documento são eliminar os
subsídios em setores como os de energia, transporte e agricultura, que, na
opinião dos autores, criam custos ambientais e sociais, e substituir o Produto
Interno Bruto (PIB) como medida de riqueza dos países.
Na avaliação dos autores do artigo, o índice é incapaz de mensurar
outros indicadores importantes do desenvolvimento econômico e social de um
país, como seu capital social, humano e natural e como esses dados se cruzam.
Por isso, poderia ser substituído por outras métricas, como o Índice de
Desenvolvimento Humano (IDH).
“O PIB só mede transações econômicas, que não é a única medida para se
avaliar o progresso de um país. Há países como Cuba, que tem um desempenho
econômico muito ruim e PIB e renda per capita baixa, mas cujo sistema
educacional e de saúde são excelentes”, disse Goldemberg à Agência FAPESP.
Outras recomendações dos cientistas são conservar e valorizar a
biodiversidade e os serviços do ecossistema e criar mercados que possam formar
as bases de economias “verdes” e investir na criação e compartilhamento do
conhecimento, por meio da pesquisa e desenvolvimento, que, na opinião dos
autores, permitirão que os governos e a sociedade, em geral, “possam
compreender e caminhar em direção a um futuro sustentável”.
“Em síntese, a mensagem do documento é que não se pode seguir uma
trajetória de desenvolvimento cujo único parâmetro seja o crescimento
econômico”, avaliou Goldemberg.
“Isso é muito comum no Brasil, por exemplo, onde os economistas dizem
que a economia do país deve crescer 5% ao ano, mas se nesse processo a floresta
amazônica for destruída, para muitos deles está tudo bem, porque o PIB está
aumentando e gerando atividade econômica. Porém, se por um lado é gerado valor
econômico, o país perde sua biodiversidade e futuro”, ponderou.
O documento foi apresentado em 20 de fevereiro aos ministros de mais de
80 países que participaram da 12ª Reunião Especial do Conselho de Administração
do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (Pnuma) e do Fórum Global de
Ministros do Meio Ambiente em Nairóbi, no Quênia.
O cientista inglês Bob Watson, que coordenou a redação do documento e o
apresentou em Nairóbi, presidiu o Painel Intergovernamental sobre Mudanças
Climáticas (IPCC) e atualmente é o principal conselheiro científico do Reino
Unido para questões ambientais.
Um exemplo de sustentabilidade:
O Aeroporto Internacional do Kuwait visa receber a certificação LEED
Gold (Leadership in Energy and Environmental Design) com a nova reforma, na
qual irá aumentar, significativamente, sua capacidade e estabelecer um centro
aéreo regional no novo Golfo por meio de um projeto sustentável.
O objetivo estratégico do projeto vai ser
acompanhado por um edifício terminal, que pretende fornecer conforto para os
passageiros, além de definir um marco ambiental para os aeroportos
internacionais.
O novo design do edifício terá uma estrutura inspirada em formas e
materiais locais, assim como em simplicidade e facilidade de uso. Já a
estrutura de concreto irá fornecer massa térmica e o telhado terá painéis
solares para coletar energia.
O aeroporto deve ter um telhado único com aberturas
envidraçadas capazes de filtrar a luz do dia, enquanto desviam a radiação solar
direta. A cobertura estende a sombra para proteger uma praça de entrada. Ela é
suportada por colunas de concreto com formas orgânicas, inspiradas no movimento
dos barcos à vela, tradicionais do Kuwait.
O local de desembarque terá a área de bagagens
cercada por cascatas de água para resfriamento. O paisagismo em torno do
aeroporto terá um oásis ao redor do prédio com as espécies nativas de deserto
ao longo da estrada de acesso.
sábado, 24 de novembro de 2012
Reciclagem
A reciclagem é o termo geralmente utilizado para
designar o reaproveitamento de materiais
beneficiados como matéria-prima para um novo produto. Muitos materiais podem ser reciclados e os exemplos mais comuns
são o papel, o vidro, o metal e o plástico. As maiores vantagens da reciclagem
são a minimização da utilização de fontes naturais, muitas vezes não
renováveis; e a minimização da quantidade de resíduos que necessita de
tratamento final, como aterramento, ou incineração.
O conceito de reciclagem serve apenas para os materiais que podem
voltar ao estado original e ser transformado novamente em um produto igual em
todas as suas características. O conceito de reciclagem é diferente do de reutilização.
O reaproveitamento ou reutilização consiste em transformar um
determinado material já beneficiado em outro. Um exemplo claro da diferença
entre os dois conceitos, é o reaproveitamento do papel. Esta reciclagem contribui para a diminuição
significativa da poluição do solo, da água e do ar. Muitas indústrias estão reciclando materiais
como uma forma de reduzir os custos de produção.
Um outro
benefício da reciclagem é a quantidade de empregos que ela tem gerado nas
grandes cidades. Muitos desempregados estão buscando trabalho neste setor e
conseguindo renda para manterem suas famílias. Cooperativas de catadores de
papel e alumínio já são uma boa realidade nos centros urbanos do Brasil.
Jardim Vertical Com Garrafas Pets
A garrafa PET é uma invenção
que deu certo em termos econômicos, mas vem trazendo uma dor de cabeça quando
pensamos na enorme degradação do Meio Ambiente causada por ela. Buscar
alternativas para sua reutilização tem sido um esforço da sociedade em diversos
lugares do Brasil.
As garrafas plásticas podem ser
reaproveitadas para cultivar vegetais de pequeno porte, temperos e ervas
medicinais, presas em muros e paredes ou apoiadas em suportes de diferentes
materiais. A ideia é aproveitar pequenos espaços e materiais de baixo custo
para montar hortas em casas, apartamentos ou mesmo no local de trabalho. É uma
forma popular de se apropriar de técnicas já existentes sustentáveis, viáveis e
econômicas.
A sugestão é ideal para casas
que não têm grandes áreas para jardins. Além disso, se torna também uma solução
para os resíduos, que deixam de ser descartados e ganham uma utilidade
diferente da original.
Para ter uma horta vertical são
necessários os seguintes materiais:
Garrafas PET de dois litros
(vazias e limpas)
Tesoura
Corda de varal
Cordoalha (cabos de arame de
aço)
Barbante ou arame
Duas arruelas (somente para
quem optar por cordoalhas ou arames)
Terra e muda de planta.
A primeira tarefa a ser
realizada é o corte das garrafas. Todas elas devem ser cortadas da mesma forma,
com uma espécie de janela, que será a abertura por onde a planta irá crescer. A
distância entre a parte debaixo da garrafa e a abertura pode ser de “três
dedos”; na parte de cima pode ser contado um palmo até o corte.
Dois fios, que passam pelas
extremidades das garrafas, as mantêm presas. Por isso, as arruelas são
utilizadas. Quem optar pelo uso dos arames deve colocar as arruelas logo abaixo
das garrafas, para servirem como “calço”, para que elas não escorreguem. O
barbante e a corda de varal não precisam disso. Nesses casos, basta dar um nó
na altura em que a garrafa deverá ficar.
Com as garrafas devidamente
presas e alinhadas, basta colocar a terra, a semente e cuidar para que as
plantas cresçam saudáveis.
segunda-feira, 19 de novembro de 2012
O desmatamento da Amazônia voltou a crescer em outubro, de acordo com dados divulgados na quarta-feira (14) pelo Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia (Imazon). Segundo o Imazon, que faz um monitoramento independente por meio de imagens de satélites, foram derrubados mais de 487 km² de florestas em outubro de 2012. Essa quantidade representa um aumento de 377% em relação a outubro de 2011, quando se desmatou 102 km².
É o segundo mês seguido de aumento do desmatamento – em setembro, a quantidade de mata derrubada também foi alta. Nos últimos três meses, o desmate aumentou em todos os Estados, com exceção de Acre e Roraima. Mais da metade (51%) de toda a área derrubada se concentra no Pará, seguido de Mato Grosso (22%) e Rondônia (13%).
A maior parte do desmate continua concentrada em propriedades rurais – 62% do desmatamento ocorreu em áreas privadas ou de posse. O Imazon também detectou grande parte do desmatamento em assentamentos da reforma agrária (22%) e unidades de conservação (12%). A unidade de conservação mais desmatado foi a APA Triunfo do Xingu, no Pará.
As cidades de Altamira (PA) e Porto Velho (RO) continuam na lista dos municípios que mais desmatam. As duas contam com grandes obras de infraestrutura, as usinas do Rio Madeira e Belo Monte, e as hidrelétricas na Amazônia são um dos fatores que contribuem com o desmatamento na região.
domingo, 18 de novembro de 2012
O Greenpeace é uma organização global cuja missão é proteger o meio ambiente, promover a paz e inspirar mudanças de atitudes que garantam um futuro mais verde e limpo para esta e para as futuras gerações.
Atuamos sobre problemas ambientais que desafiam o mundo atual. Nossas campanhas envolvem: mudanças climáticas, proteção às florestas, oceanos, agricultura sustentável, poluição e energia nuclear. No Brasil, nossas principais frentes de trabalho são a proteção à Amazônia e a campanha de Clima e Energia.
O Greenpeace está presente em 43 países de todos os continentes, contando com o apoio de quase 4 milhões de colaboradores em todo o mundo e cerca de 18 mil voluntários.
A sede brasileira da organização encontra-se em São Paulo, com escritório também em Manaus e em Brasília. Possuímos atualmente 35 mil colaboradores e cerca de 300 voluntários espalhados por oito capitais brasileiras: Belo Horizonte, Brasília, Manaus, Porto Alegre, Recife, Rio, Salvador e São Paulo.
Assinar:
Postagens (Atom)